Pai Bob: O leitor de Mãos

Por Jean Sampaio

Se engana quem pensa que a primeira profissão do astro do reggae é relacionado a música. Bob Marley já trabalhou como soldador, assim que saiu da escola; quando passou uma temporada nos Estados Unidos trabalhou em uma multinacional americana como ajudante e ainda criança era o “menino que lia mãos”.

“Más línguas” diziam que Bob era certeiro quando lia mãos, sempre com um conselho na ponta da língua para quem trocava umas moedas pela leitura. Por muito tempo da sua infância ele tirou um troco lendo as mãos, sua perspicácia ao ler mãos se popularizou tanto em Sant Ann que até depois do sucesso de suas músicas ainda era procurado para “trabalhar”.

Pode parecer mais uma curiosidade de tantas outras que o astro do reggae tem para contar, porém, para o cara que vos escreve a leitura de mãos e o contato com vários tipos de pessoas moldou a sensibilidade do menino, Bob Marley deixa de ler mãos para começar a ler o coração de muita gente. Através de suas músicas colhemos vários conselhos de vida, das suas apresentações colhemos o jeito simples e sutil de passar a paz e positividade.

Se fosse no nosso tempo teríamos aqueles cartazes de ponto de ônibus escritos “Pai Bob Marley: Leio mão e corações”.

Leitor de Mãos

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